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 | Poesias-->Soneto XXXIV -- 18/05/2007 - 07:58 (Tere Penhabe) |  |  |  |  |  |
 | Soneto XXXIV 
 Tere Penhabe
 
 
 
 Chora o poeta, as dores de quem ama
 
 pelo azorrague da cruel saudade
 
 de tanto ele chorar por dor alheia
 
 chora o poeta pela dor que o abate.
 
 
 
 Que essa, de agudas farpas o tortura
 
 e poucos veem o que lhe vai na alma
 
 que de cansada, já não é tão pura
 
 perdeu na mocidade a antiga calma.
 
 
 
 À poesia entrega a amarga vida
 
 pudesse os versos colorir seus dias...
 
 mas quanto engodo, quanta heresia!
 
 
 
 Chora o poeta as dores de quem ama
 
 tecendo o estrado à sua própria cama
 
 que nela chora não ter sido amado...
 
 
 
 Santos, 12.04.2007
 
 www.amoremversoeprosa.com
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