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 | Poesias-->Meu Baú -- 08/05/2007 - 12:26 (MARIA CRISTINA DOBAL CAMPIGLIA) |  |  |  |  |  |
 | MEU  BAÚ 
 
 
 Já te contei um dia.
 
 Caminho como formiga, alerta aos sinais de voz.
 
 Uma voz que tu me deste, como senha ou talismã.
 
 Levo-a dentro do peito e carrego como anteparo:
 
 meio na corda bamba, alma de equilibrista.;
 
 faço pirueta de artista para escutar teu amor...
 
 
 
 Teu amor ...
 
 É como surpresa (tenho um baú de nós dois...)
 
 Abri-lo e deixá-lo solto pode exaltar nosso sol,
 
 aquele sol dos encontros cheios de luz com tua voz,
 
 que invade como tornado e não permite o depois...
 
 Caminho como formiga: sempre escutando a voz...
 
 
 
 Eu não explico -nem quero- este baú de nós dois.
 
 É meu baú de brinquedo, mas tem verdade e tem dor...
 
 Tudo que dói é sagrado , serve de mapa depois.
 
 Talvez amor, seja isso : mapa de ti nesta voz-
 
 esta que levo aqui dentro, que tu deixaste guardar...
 
 que cultivaste em meu peito, mesmo sem ter permissão...
 
 
 
 
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