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Poesias-->INDIFERENÇA -- 07/05/2007 - 12:05 (MARIA CRISTINA DOBAL CAMPIGLIA) |
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INDIFERENÇA
Moro na fronteira das passagens
onde o pouco vale muito
e onde o muito dá no mesmo...
Entre risos e aversões, como nomes
- como bocas e palavras-
sei que a esmola que me brindas
pode ser um bom poema, uma noite
(uma algema ou uma crise...)
Não conjuro como juras
nem pretendo pretensões,
não alieno no limite
das absurdas emoções...
mas me entrego feito barco,
de papel-
à beira mar...
Deixo a espuma e o salitre
penetrar em mim, ( queimar)
e depois morro na praia:
como areia, junto ao mar...
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