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Poesias-->Ao Longe -- 02/05/2007 - 23:34 (Maria Lidia D. S. Meireles) |
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Ao Longe
Ao longe um lamento.
Uma guitarra solitária
Chora seu amor distante.
Pássaros encantados
Cantam em saudação ao dia
Que se despede lentamente.
Ei-lo lânguido a se espreguiçar
Certo de que em seu descanso
Cabe ao manto azul da noite escura
Cuidar de todo amante...
Ah! Grande Senhora de prata
Ah! Senhora bela e fria,
Sua luz cobre a quem
De amor sofre,quem
No seu brilho
Deposita os anseios,
Seus segredos, todo sonho e
Fantasia da urgente paixão!
Ah! os amantes são eternos
São iguas em todos carnavais
São geniais após os temporais
Inconvenientes e não são diferentes.
Amam em todo idioma
De muitos e variados jeitos,
Com defeitos, por vezes
Ansiosos, curiosos
Ciumentos, mas sempre
Buscando alento...
Envolva com seu pratear esses
Ingênuos, dê-lhes o amanhecer
Pleno das doçuras do encontro,
O gôzo das delícias da carne
Saciada, a alegria de longas juras
Trocadas, e quando ainda ardentes
De tanto movimento, a certeza:
Nunca mais se perderem
De tão grande sentimento!
Lidia Meireles |
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