Usina de Letras
Usina de Letras
29 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63698 )
Cartas ( 21374)
Contos (13318)
Cordel (10371)
Crônicas (22595)
Discursos (3253)
Ensaios - (10821)
Erótico (13604)
Frases (52149)
Humor (20225)
Infantil (5679)
Infanto Juvenil (5038)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1388)
Poesias (141140)
Redação (3385)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2446)
Textos Jurídicos (1981)
Textos Religiosos/Sermões (6424)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Os Saturnos -- 01/02/2001 - 08:48 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Saturnino de presença,

lua por angústia,

sol por desespero.

Soma-se este condado celestial

e desagua-se numa avenida

de desesperanças.

São assim meus dias

Ah! , dias sem volta!

Que poucos retornam

e lá avisam, com desdém,

se nascer ,vai

espairar pelo mundo!

Se já não sou geografia prá tanto,

e pouco aprendiz de coisas

de grande trato,

me faço de esconder

entre quatro paredes,

duas luzes

e uma cama sonolenta,

de palha pura.

Prá isso vim parar aqui.

Prá alertar os incautos

nunca nasçam num berço

sem dono:

você vira bólide perdido

que se esvai pelo vale e

que de encanto não tem nenhum.

E por isso

é bom dizer:

não é hora para remediar,

não é hora de três quartos,

nem de meia vesga.

O agora é hora

do tempo.

Se ele for seu dono,

passivo seja no andar.;

se não tiver escravidão

seja dono de você mesmo.

Mas procure dentro das

mestras luminosas

o cordão mágico, e

que jamais faça você nascer,

principalmente se estiver

perto de Saturno,

os de dez anéis,

os de dez agonias!

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui