Usina de Letras
Usina de Letras
26 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63684 )
Cartas ( 21373)
Contos (13316)
Cordel (10369)
Crônicas (22594)
Discursos (3253)
Ensaios - (10820)
Erótico (13604)
Frases (52140)
Humor (20224)
Infantil (5677)
Infanto Juvenil (5037)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1388)
Poesias (141136)
Redação (3385)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2446)
Textos Jurídicos (1980)
Textos Religiosos/Sermões (6422)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Soneto XXV -- 25/04/2007 - 09:35 (Tere Penhabe) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Soneto XXV

Tere Penhabe



Perdão Bocage... se clara fosse a cova

seria festa, não seria um funeral

de ultrajado se cobre o céu agora

que vil tormento se tornou coisa banal.



Sem justa causa, acusa em vão a tua musa

que ela, por certo teve o merecimento

se a tua sorte do destino foi reclusa

que culpa a pobre tem do teu tormento?



É mal que enleio, sem ratear o meu lamento

e sorvo aos goles para não me sufocar

mas não tento à mocidade retornar...



Aretina não fui... oh céus, de certeza!

Não partilhei, sequer um dia, tua acuidade

e desde sempre, é minha crença, a eternidade!



Santos, 09.04.2007

www.amoremversoeprosa.com



OBS: inspirado no "Soneto ditado na agonia", de Manuel Bocage, que me foi enviado pelo amigo Jorge Alberto R.M. Pinto, a quem agradeço o carinho.



Soneto Ditado na Agonia



Já Bocage não sou!... À cova escura

Meu estro vai parar desfeito em vento...

Eu aos Céus ultrajei! O meu tormento

Leve me torne sempre a terra dura.;



Conheço agora já quão vã figura,

Em prosa e verso fez meu louco intento:

Musa!... Tivera algum merecimento

Se um raio da razão seguisse pura.



Eu me arrependo.; a língua quase fria

Brade em alto pregão à mocidade,

Que atrás do som fantástico corria:



Outro Aretino fui... a santidade

Manchei!... Oh! Se me creste, gente ímpia,

Rasga meus versos, crê na eternidade!.



Manuel Bocage

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui