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Poesias-->FLOR DE ESTRUME -- 17/04/2007 - 11:45 (Joel Pereira de Sá) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O poeta versa a dor

O amor, a paixão

O rancor, ilusão

O perdão e o ciúme

Versa o sol e as estrelas

A beleza, a riqueza

O brilho, o fauno, o lume

Sabe a tudo lisonjear

Mas se nega a festejar

A flor nascida do estrume.



As fagulhas, não as trevas

São do poeta preferidas

Escrever as bonomias

As quais lhe são auferidas

Não descreve a podridão

Nem putas, nem raparigas

Também o lixo das orlas

São de todos esquecidas.



Não se atém o literarto

À tristeza e ao lamento

P ra ele não há beleza

Não vê que há sutileza

Que há poesia no excremento.



O mais dulce paladar

Não permite que o azedume

O qual faz-se relembrar

Do corte, da ponta e do gume

São peripécias do verso

E esquecem que há poesia

Na flor brotada no estrume.



Versa a beleza da flor

Com sua doçura e perfume

Se é desagradável o odor

Com limpeza ou com cerume

Se não é doce o olor

Nenhuma criatura assume

Sequer se atrevem a versar

O excremento, o estrume.



[JOEL DE SÁ]

17/04/2007

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