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Poesias-->Finito -- 31/01/2001 - 02:17 (Sandro Pinto Fortes Cunha) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Ponho a mão no peito.

Morto. Não sinto mais nada.

Nem minhas memórias,

nem meus pensamentos,

nem meu inegável mau-hálito à meia-noite.

Sinto, entretanto

que acabou o mal-estar.

A náusea e o tédio deram lugar

à certeza da dissolução

com o universo.

Estou sendo lindamente

reconduzido a minha casa sem portas,

sem paredes, suspensa no espaço.

É tão bom estar bem morto,

solto pelo incomensurável nada.

É o descanso que sonhavam

minhas células nervosas.

É o beijo úmido que almejei

na infância, na maturidade, na velhice

e só agora veio, feito brisa

e me levou para o cantinho do cosmo

onde os demônios e os deuses

pegam na matéria-prima

para forjar nossos sonhos e pesadelos

de incontáveis novos mundos.
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