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Poesias-->Fragilidade -- 09/04/2007 - 21:22 (Isaias Zuza Junior) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O poema cessa

a um pisão no pé,

cessa quando vencem

as dívidas e resta só

dúvida se há dor no poema.



O poema cessa

quando dói o corpo,

cessa na temperatura

da febre contínua

que deixa secos os lábios.



Ninguém grita

um verso doce

ao martelar seu dedo:



nessa hora só resta

dor, não há filosofia...



há quem diga palavrão,

quem solte um berro,

mas nessa hora o livro

contendo poemas não

é lembrado ou desejado –

transforma-se apenas

em carne, ossos e sangue.



Conosco morrem as idéias,

os gritos de guerra,

delicadas palavras –

nada resiste ao colapso

do corpo que faz poesia.

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