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Poesias-->Hora da Passar -- 30/01/2001 - 10:36 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Quisera ser

o último de uma fila

de dez.

Dez homens

ou dez mulheres.

Dez esperanças com

uma roda gigante

prá brincar de criança!

Quem dera se tudo

fosse de brinquedo

com cores mil,

do azul ao branco.

Quem dera!

Quisera ser

o último da fila

prá nunca ter quer entrar.

Só passar!

Quem dera se fosse de

novo criança

de brinquedo,

feito de avós e de louças!

Quisera eu ser parque

de diversões prá passear

com amigos íntimos

a procura de amores

múltiplos!

Pudera eu!

Não sou nem a metade

dos dez,

nem o primeiro e

nem o último.

Virei esperança da praça,

virei gente torta, sem raça!

Se gosto, gostei.

Mais de novo passei.

Agora, de longe

olho o que se foi

e quero trazer de volta.

Mas se trouxer,só trago a

metade de mim,

a outra metade ficou

lá longe.

E o viajante que por bem

passar vai ver a metade

de mim por lá,

e a outra metade

do que fui,

rodando e rodando,

num poço sem fundo, e trazendo,

num gesto de infelicidade,

que não tem fim,

o que sobrou de mim!

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