|     
				| LEGENDAS |  | ( 
					 * )- 
					Texto com Registro de Direito Autoral ) |  | ( 
					 ! )- 
					Texto com Comentários |      |   | 
	|
 | Poesias-->Soneto II -- 27/03/2007 - 22:43 (Tere Penhabe) |  |  |  |  |  |
 | Soneto II 
 Tere Penhabe
 
 
 
 Mas se passa a hora, não passa a liberdade
 
 que ela é conquista que advém dos deuses
 
 com ela se comete atrocidades
 
 mas não se agrega a águia aos condores.
 
 
 
 Nem mesmo o céu, que cobre a incoerência
 
 que abriga todos os falsos mil amores
 
 aceita nunca, sequer por displicência
 
 ser vilipêndio de falcões ou condores.
 
 
 
 Sem demarcar limites às suas conquistas
 
 uma águia desliza em seu vôo soberbo
 
 que não a levará jamais a destino acerbo.
 
 
 
 O tempo, egrégio juiz de atos impensados
 
 não condena quem a eles se submete
 
 a pena (se existe) é o ser quem a prescreve.
 
 
 
 Santos, 25.03.2007
 
 www.amoremversoeprosa.com
 
 
 | 
 |