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Poesias-->Mãos Vazias (XIV e XV) -- 17/02/2000 - 17:40 (Itabajara Catta Preta) |
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XIV
"Para alcançar meu sonho nos espaços",
vesti as asas flúidas da poesia
e cortei cercemente os frágeis laços
com que a matéria rude me prendia.
Vivi só do ideal, sem embaraços,
sem mesmo distinguir a noite e o dia,
mas, foram meus arroubos inda escassos
para vencer a etérea fantasia.
Assim, voltei ao mundo áspero e rude,
sem conquistar o que alcançar não pud,
amesquinhado em vãs filosofias...
Erguia aos céus as mãos de dons repletas,
com os frutos das virtudes mais diletas,
"PORÉM, VOLTAVAM MINHAS MÃOS... VAZIAS".
XV
MÃOS VAZIAS
Hélio C.Teixeira
XV
" Meu destino de poeta cancioneiro
rebrilhou no esplendor da madrugada,
e a estrela D´Alva, mágico luzeiro,
o meu berço banhou de luz sagrada.
No orvalho da manhã, veio o primeiro
beijo de amor de inspiradora fada
que me infundiu o espírito troveiro
e de meu rumo demarcou a estrada.
Ao matinal fulgor do sol nascente,
os olhos descerrei, puro e inocente,
- avezinha no ninho ermo e oscilante.
MÃOS CHEIAS de esplendores da alvorada,
beijava-as, em carícia delicada,
"O INFINITO, NUM SOPRO DO HORIZONTE."
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