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Poesias-->A horda familiar -- 15/12/2006 - 14:16 (Paulo Bruekers Oliveira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Isto é uma ação

Eu me movimento

E aponto a mórbida estupidez da humanidade

A cultura boçal ancorada em -ismos

É só o que vejo agora

E odeio o homem por ainda pensar assim

E odeio a mulher por ainda pensar assim

Eu os condeno!

Quem sou eu? Há...

Eu sou o próprio encarno da dor

Dessa bolha de dor que nasceu da diferença



Quero ser menor

Menor, menor, muito menor

Talvez um átomo não perturbe tanto o espaço

Quem sabe não o suficiente

Para q o espaço não reaja a ele toda sua fúria de compressão

Espaço burro

Burro e boçal

Troglodita eterno ao convívio com o amor

Porque a singularidade é o amor

Não o par

Será que isso é, de fato, claro

Será que todos sabem q o amor é impar?

Não... não o sabem...

Comprimem o amor

Historicamente comprimem o amor

Acreditando que, único, seja ele capaz de encarar uma sociedade inteira

E hoje, alienadamente comprimem o amor

Acham que o tornarão único...

Eles o tornarão menor...

Vão torná-lo uma célula

Talvez um átomo

...

Talvez nem sejam tão boçais...

Quem sabe menor

É melhor pra todo mundo.
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