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Poesias-->“Verdade incerta” -- 03/12/2006 - 22:20 (John Emanuel Contreiras) |
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“Verdade incerta”
Uma morte com hora marcada
Um homem sem rosto de cara manchada
Um eco mudo de um grito na clareira
Um peixe que se afoga na ribeira
Uma vida eterna que se acaba
Uma mentira verdadeira
Uma doce boca que amarga
Uma meia palavra inteira
Um sentido sem direcção
Uma peça sem guião
Um final inacabado
Um perdido agora achado
Um frio de fogo ardente
Um tecto virado pró chão
Um triste agora contente
Um mundo de perfeição
Um quadro nunca pintado
Por um cego com visão
Parada passa a correr
Ao passo que o tempo aperta
Não há vida sem morrer
Maldita verdade incerta
John Contreiras
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