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Poesias-->Mãos vazias (VI e VII) -- 16/02/2000 - 17:11 (Itabajara Catta Preta) |
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VI
"Pálida luz, como encantada ponte"
os meus olhos enchia, extasiados.
Não encontro palavras com que conte
os segredos que tive revelados.
O murmúrio bucólico da fonte
tinha sons maviosos e afinados
e os passarinhos todos, em tresmonte,
concertavam, em coro organizados...
Tudo era luz, som, cor e fantasia,
uma história de encanto e de poesia,
em cenário por mágicos composto.
Em oração, erguia ao céu a pino
"mãos cheias" de piedade e amor divino,
"LIGANDO O CÉU À TARDE AZUL DE AGOSTO".
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VII
"Ligando o céu à tarde azul de agosto",
meu sonho se expandia no infinito
E, cavaleiro andante, armado e posto,
meu espírito alerta, vivo e aflito,
a conquistá-lo achava-se disposto.
Meu destino,porém, estava escrito
no meu escudo ao peito, em frente exposto:
" - Da Paz o cavaleiro favorito!"
Em oblação, ergui ao firmamento
"mãos cheias" de esplendor e encantamento,
com um halo de glória em plena fronte.
Parti veloz, nas trilhas da campina.
Vinha de longe o toque da matina,
"VINHA, PERTO, O MURMÚRIO DE UMA FONTE".
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