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 | Poesias-->Apelo ao respeito -- 27/10/2006 - 15:09 (Maria Augusta Camargo Schimidt) |  |  |  |  |  |
 | Augusta Schimidt 
 
 
 Com gosto de lágrima
 
 A chuva cai
 
 Molhando minha alma
 
 Pega de surpresa
 
 Pela maledicência
 
 
 
 Pobre ser
 
 Que por excelência
 
 Está neste mundo
 
 Em forma de mortal como eu
 
 
 
 Quem pensa que é pobre ser?
 
 Que faz uso da palavra
 
 Com a intenção macabra
 
 De aviltar corações?
 
 
 
 Sua alma negra
 
 Vestida de medo
 
 Destila o veneno
 
 Da prepotente arrogância
 
 Achando que é um deus
 
 
 
 Pobre ser!
 
 Pobre mortal!
 
 Desce do pedestal
 
 E junte-se ao mundo
 
 
 
 Seja um justo!
 
 Usa a palavra para disseminar o amor!
 
 Faça o certo
 
 Seja o mundo que todos queremos
 
 
 
 Seja a luz a iluminar as trevas
 
 Para que possamos segui-lo sem tropeços
 
 Plante sementes de sabedoria
 
 Para que possamos colher de suas mãos
 
 A verdadeira razão de estarmos aqui
 
 
 
 Apele...
 
 Apele paz para todos
 
 Apele o amor sem distinção
 
 Apele justiça
 
 Apele abaixo a discriminação.
 
 
 
 Este é um grito sufocado,
 
 Um desejo irmanado
 
 De boas vibrações
 
 Para o mundo que se apresenta
 
 Pelos corações em tormenta
 
 Pelo momento atual conturbado
 
 Onde seres exaltados se esquecem
 
 De que o homem precisa de amor
 
 De respeito
 
 Pelo bem maior que é a vida que Deus lhes deu.
 
 
 
 Campinas/27/10/2006
 
 12,30h
 
 
 
 
 
 
 
 
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