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Poesias-->O FANTASMA DA ÓPERA -- 05/10/2006 - 23:28 (Tereza da Praia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O FANTASMA DA ÓPERA



Temer o amor é temer a vida, e os que temem a vida já estão meio mortos."



Bertrand Russell



Tereza da Praia







Eu poderia me vestir de Carmem, a Cigana.;



Ou Aída, a amiga. Talvez Ilara, a índia.



Quem sabe vestir-me com aquela fulana



A quem Beethoven denominou "Minha Amada Imortal”



E sobre ela guardou segredo por todos anos e dia



Que nem seus biógrafos descobriram, era confidencial.



É, eu poderia...



O fantasma da ópera, porem, veste-me bem melhor.



Após os aplausos, terminado o espetáculo,



Apagadas as luzes, no teatro escuro,



Sem obstáculo, escuto!



Escuto-te e respondo-te, vida!



Eu, o fantasma, que te ouve e te sente.



Que conhece o teu pulsar



Que advinha o teu medo de amar.



Quando o espetáculo termina,



Cai o pano, fecha-se a cortina,



Sei a dor que te domina,



Não é uma dor de menino



É dor de homem sofrido



Que dá um calado gemido



Por que já nem pode sonhar.



Escutam-te, junto comigo,



Os ratos e as lagartixas,



O vira-latas que pra mim cochicha



A existência de almas que habitam



Esta tua indômita solidão.



Além do mais, minha vida,



No palco do teu teatro, há um ator,



Que representa tão bem o papel



Que chega fingir que é dor violenta



A dor que deveras inventa



E assim gira a roda cruel,



Enganando a razão desatenta



Vivendo do amor desilusões e tormentas



Que na verdade não sente, acalenta!











Tereza da Praia



Cenas Insanas.



Formatação: Leny Silva













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