Usina de Letras
Usina de Letras
30 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63584 )
Cartas ( 21362)
Contos (13309)
Cordel (10366)
Crônicas (22591)
Discursos (3250)
Ensaios - (10792)
Erótico (13604)
Frases (52044)
Humor (20216)
Infantil (5665)
Infanto Juvenil (5021)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141429)
Redação (3381)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2445)
Textos Jurídicos (1978)
Textos Religiosos/Sermões (6406)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->O BILHAR DE TATARANA -- 25/09/2006 - 10:57 (Délcio Vieira Salomon) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O BILHAR DE TATARANA



segundo Guimarães Rosa

(homenagem ao cinquentenário de GRANDE SERTÃO: VEREDAS de Guimarães Rosa]



Délcio Vieira Salomon





Riobaldo nunca jogara bilhar.

Mas jagunço atrevido

não regateia convite,

sobretudo se vem em desafio.

Entendeu o piscar de Advindo

e fez do taco carabina

confiando na boa pontaria que tinha.

Sem apoiar mão na mão ou no braço

Advindo acenava apenas

o rumo medido da vantagem.

Sem bobear um ceitil

encurvou o corpo,

amoleceu a barriga

e taqueou seu chofre

querendo aquilo no verde.

Foi só o justo repique.

Só se viu umas carambolas

de todos os estalos,

retruque e recompletas

com recuanço

ladeio perfeito

efeito produzido

e reproduzido

e o reprazer

de escutar

o rebrilhar

o concoco

daquelas

bolas

umas nas outras,

deslizadas

e neste dia recebeu

o apelido de Tatarana

o lagarta-de-fogo.

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui