Usina de Letras
Usina de Letras
19 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63260 )
Cartas ( 21350)
Contos (13302)
Cordel (10360)
Crônicas (22579)
Discursos (3249)
Ensaios - (10691)
Erótico (13594)
Frases (51778)
Humor (20180)
Infantil (5606)
Infanto Juvenil (4953)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141319)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6358)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->O BILHAR DE TATARANA -- 25/09/2006 - 10:57 (Délcio Vieira Salomon) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O BILHAR DE TATARANA



segundo Guimarães Rosa

(homenagem ao cinquentenário de GRANDE SERTÃO: VEREDAS de Guimarães Rosa]



Délcio Vieira Salomon





Riobaldo nunca jogara bilhar.

Mas jagunço atrevido

não regateia convite,

sobretudo se vem em desafio.

Entendeu o piscar de Advindo

e fez do taco carabina

confiando na boa pontaria que tinha.

Sem apoiar mão na mão ou no braço

Advindo acenava apenas

o rumo medido da vantagem.

Sem bobear um ceitil

encurvou o corpo,

amoleceu a barriga

e taqueou seu chofre

querendo aquilo no verde.

Foi só o justo repique.

Só se viu umas carambolas

de todos os estalos,

retruque e recompletas

com recuanço

ladeio perfeito

efeito produzido

e reproduzido

e o reprazer

de escutar

o rebrilhar

o concoco

daquelas

bolas

umas nas outras,

deslizadas

e neste dia recebeu

o apelido de Tatarana

o lagarta-de-fogo.

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui