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Poesias-->Vale dos Ossos -- 12/09/2006 - 18:09 (José Ricardo Camargo Xavier) |
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Neste vale assombrado
por vias a ter miasmas
Vejo vidas perdendo, parado.;
Cada qual com seus fantasmas.
Vale dos ossos é o que temos
a lembrar e a sentirmos.;
não há o que fazemos
para nos verem em limos
Vale um osso a cobrir
com quem sai ou fica.;
deixa um pouco de si
sangrando como uma bica
Sinto minha carne secar
por não pensar e pedir sempre,
no que preciso pingar
o que tenho em mente
Salvo melhor juízo
onde é que fui parar?
Inocente ou culpado,
sempre haverá prejuízo
Capitulado da vida
resisto o quanto posso!
Até quando haverá perdida
atitudes do que era nosso?
Tomaram minha vida
pelo chão como xisto.
Recordo triste a história
do Conde de Monte Cristo.
Não pequei e recebo coça
por palavras e atitudes rudes.
Porque não me conhecer, achar que possa,
Fazer com o que nunca lutes.
Não há medos, só terror.
Momentos de angústia e reza.
Quando a ti olho com pendor
impendes que te peça.
Qualquer coisa que haja
o sumidouro virá e tomará
suas forças e a carne,
do Vale dos Ossos,não amará.
Este Vale purifica
sua carne e alma.
A encher outros fantasmas
que só nos resta a calma.
Enche os ossos das almas,
perdidas por não saber:
que não há mais nelas vidas
pois suas mentes estão a se perder.
Sugam energias latentes
que fazem surgir aos olhos.;
nossos ossos minguando impotentes
retiram as carnes em abrolhos.
É morte lenta e certa
que o tempo há de fazer.
Por medo,vingança ou vaidade,
Só DEUS a nos receber.
A verdade aflora por certo
e em tempo escolhido,
não por nós por perto,
mas quando há tudo perdido.
A glória de saber que vamos
partir um dia...esperaamos.
Meu coração lá esteve sofrendo,
amigos que deixei devagar morrendo.
Não desistam nunca do amanhã.
Vocês tem mais força para dar.
Tenham todos um forte afã,
no coração sempre a amar.
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