Usina de Letras
Usina de Letras
22 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63265 )
Cartas ( 21350)
Contos (13302)
Cordel (10360)
Crônicas (22579)
Discursos (3249)
Ensaios - (10693)
Erótico (13594)
Frases (51790)
Humor (20180)
Infantil (5606)
Infanto Juvenil (4954)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141323)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6359)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Vale dos Ossos -- 12/09/2006 - 18:09 (José Ricardo Camargo Xavier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Neste vale assombrado

por vias a ter miasmas

Vejo vidas perdendo, parado.;

Cada qual com seus fantasmas.



Vale dos ossos é o que temos

a lembrar e a sentirmos.;

não há o que fazemos

para nos verem em limos



Vale um osso a cobrir

com quem sai ou fica.;

deixa um pouco de si

sangrando como uma bica



Sinto minha carne secar

por não pensar e pedir sempre,

no que preciso pingar

o que tenho em mente



Salvo melhor juízo

onde é que fui parar?

Inocente ou culpado,

sempre haverá prejuízo



Capitulado da vida

resisto o quanto posso!

Até quando haverá perdida

atitudes do que era nosso?



Tomaram minha vida

pelo chão como xisto.

Recordo triste a história

do Conde de Monte Cristo.



Não pequei e recebo coça

por palavras e atitudes rudes.

Porque não me conhecer, achar que possa,

Fazer com o que nunca lutes.



Não há medos, só terror.

Momentos de angústia e reza.

Quando a ti olho com pendor

impendes que te peça.



Qualquer coisa que haja

o sumidouro virá e tomará

suas forças e a carne,

do Vale dos Ossos,não amará.



Este Vale purifica

sua carne e alma.

A encher outros fantasmas

que só nos resta a calma.



Enche os ossos das almas,

perdidas por não saber:

que não há mais nelas vidas

pois suas mentes estão a se perder.



Sugam energias latentes

que fazem surgir aos olhos.;

nossos ossos minguando impotentes

retiram as carnes em abrolhos.



É morte lenta e certa

que o tempo há de fazer.

Por medo,vingança ou vaidade,

Só DEUS a nos receber.



A verdade aflora por certo

e em tempo escolhido,

não por nós por perto,

mas quando há tudo perdido.



A glória de saber que vamos

partir um dia...esperaamos.

Meu coração lá esteve sofrendo,

amigos que deixei devagar morrendo.



Não desistam nunca do amanhã.

Vocês tem mais força para dar.

Tenham todos um forte afã,

no coração sempre a amar.

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui