Usina de Letras
Usina de Letras
40 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63163 )
Cartas ( 21349)
Contos (13300)
Cordel (10357)
Crônicas (22578)
Discursos (3248)
Ensaios - (10656)
Erótico (13589)
Frases (51653)
Humor (20171)
Infantil (5588)
Infanto Juvenil (4932)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141277)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6350)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->vedado o implícito -- 05/09/2006 - 00:34 (MARIA CRISTINA DOBAL CAMPIGLIA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




No sabor da madrugada, compilo.

Faço duas vezes o mesmo, regrido - avanço no ar:

Preciso saber que te tenho, na noite,

No meio da alma e do peito.

Da sorte de ser parte tua,

De haver conhecido e perder,

Te encontrar entre os dias e as coisas,

Como alma que esbarra na escada.



Na estrada do meu coração, como linho amassado,

Na estrada de toda essa gente, com caras, com mãos.



Na estrada rotina e mesmice, nas mesas, nos bares,

Nos pobres altares sozinhos, balcões sem dono.



No sono, no sonho.

Num universo perdido

Que é triste e sombrio,

É frio e sem dono, sem ti,

Sem mim.



Como farei para amar,

Como juntar as verdades

Alinhavando as mentiras?

Te pego num passe de mágica,

Te creio só meu, te invento- inteiro e só.



Compilo palavras e cheiros.

Percebo o suor e o afeto, renego,

Refaço os pedaços que jogas,

Como pedras.

Finjo que sei do que falas,

Que posso saber da tua vida, mentiras,

Verdades eternas.

Principalmente

Entre as minhas pernas.



Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Perfil do AutorSeguidores: 3Exibido 506 vezesFale com o autor