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Poesias-->O QUE RESTOU DA VIDA -- 09/08/2006 - 11:57 (RONALDO DA MOTA VIEIRA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O QUE RESTOU DA VIDA (14.11.2002)



Sobre esse gasto mármore branco

Gorduras sobre discos de vidro âmbar

A pedra que gasta, de branco já quase preta

Demonstra o tempo passado das vidas



O cheiro torpe na baixa luz cegueira...

As paredes quase brancas, quase limpas...

Os móveis modernos antigamente!

O cheiro torpe impresso nas vidas...



O velho fogão a gás sem fogo

O resto de utensílios de alumínio

Os pés da mesa ferro-ferrugem

O silêncio obriga a saudades...



Da sala a visão dos vidros quebrados

A visão do pó permanente no chão

O resto de reboco, de azulejos, de portas...

Ah! O resto... O resto disso sou eu!



Editado no livro: POETAS DA MÁRIO DE ANDRADE II - "Somos assim... Poetas - Meireles Editorial.

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