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Poesias-->O LOUCO -- 18/07/2006 - 11:33 ( Fernanda Pietra) |
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O louco esmurrava a parede
Batia a cabeça no chão
Gritava desvairadamente pelos corredores
Andava ziguezagueando por caminhos incertos
Antes de lá chegar,
Já fora doutor
Já tinha conseguido vitórias,
Tinha excelente memória
E também fora um ator
Cansado, entorpecido por drogas medicinais, adormece.
Adormeceu...
Antes de tudo isso, seu cansaço debilitou o corpo,
Corpo cansado, sem resposta do mundo externo
Lugares externos que o debilitava
Lugares que o perfeito era ser corrupto
Lugares onde o normal, era falar, quase em silêncio para as consciências se calarem
Que linda paisagem seria aquela, para fora da janela, se não fossem o lixo e os barracos.
Linda sinfonia seria o canto dos pássaros, se não fossem as fortes buzinas
O ar puro seria inadequado, para tantos seres viciados em poluição
Os doutores agem de forma rápida, e não mostram suas obras
Linda mentiras contadas com tom de verdades imutáveis...
Foi assim que o louco ficou louco
Era louco por não concordar
Era inútil, pois pensava
Era absurdo, por acreditar no que fazia
Ficou louco, já não havia lugar para ele.
Descobrui-se enlouquecido,
Quando prenderam-no cultivando uma flor.
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