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 | Poesias-->FALAR DE POMBAL- PB, onde nasci, é estar -- 27/06/2006 - 20:04 (Domingos Oliveira Medeiros) |  |  |  |  |  |
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 Falando de Saudades.
 
 Agora, como réu confesso:
 
 saudades de Pombal.
 
 (por Domingos Oliveira Medeiros)
 
 
 
 Saudade de novo e agora.
 
 Saudade, afinal, quem és tu?
 
 O que desejas de mim?
 
 Saudade, eu te conheço,
 
 Já te peguei  em flagrante,
 
 quando ela bem distante,
 
 deixou-me contigo a chorar.
 
 E pude então aprender.
 
 E posso agora ensinar.
 
 
 
 A saudade é a dor da partida.;
 
 o querer sofrido.;  o choro, o gemido
 
 de um  desejo reprimido.
 
 
 
 Saudade tem nome e tem cheiro.
 
 Perfume e calor ardente.
 
 Guardados na nossa mente.
 
 
 
 Com saudade, não se vive.
 
 Quando muito, pela metade.
 
 Saudade é o calar sufocante.
 
 É o próprio desencanto.
 
 É a vontade de morrer.
 
 Envolto em boas lembranças.
 
 Saudade é a dor presumida.
 
 É ferida que não sara.
 
 Sem a presença devida.
 
 
 
 Saudade é solitária.
 
 Um nó seco na garganta.
 
 Saudade, não adianta.
 
 É como a seca do nordeste.
 
 A gente convive com ela,
 
 torcendo pra que a chuva, volte logo e nos alegre.
 
 Saudade é  planta aguada, que nasce dentro da gente.
 
 Regada com choro e  lágrima.
 
 
 
 Saudade é solidão.
 
 A solidão esperada.
 
 A solidão inconformada.
 
 Saudade, ninguém esconde.
 
 Saudade é sempre saudade: consola e desagrada.
 
 
 
 Saudade demora muito.;
 
 Demora pra ir embora.
 
 Um dia tem mais de ano.
 
 Saudade é  dor infinda.
 
 A lembrança de em momento.
 
 A ausência do passado.
 
 
 
 Saudade, por fim, não discuto.
 
 Na sabedoria do povo.
 
 É como diz o matuto:
 
 Saudade, minha gente,
 
 é VONTADE DE VER DE NOVO.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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