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 | Poesias-->BONECO -- 03/01/2001 - 23:37 (Eustáquio Mário Ribeiro Braga)  | 
	
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Nasci mamãe!
  Estou no seu mundo
  Que agora também é meu
 
 
  Ainda não me acostumei com as pessoas que me tratam de uma forma esquisita.
  Às vezes me cansa tanta visita
  Pareço estar em outra dimensão
  Será que sou a maior atração
 
 
  Lá dentro da sua barriga estava bom
  Via tudo num tom marrom
  Mas era um mundo mais escuro e apertado
  Não dava para trocar muito de lado
  E também não precisava fazer tanta força
  Aqui tenho que me virar para me nutrir
  E os seus seios quero engolir
  O seu leite poderoso soro
  Que me deixa fortalecido e com sono.
 
 
  Será, mamãe, sempre assim?
  E será esta a missão de uma criança?
  Trepar em colos e deixar todos babando
  Enquanto papai me tece elogios
  Serei sempre a alegria dos tios?
 
 
  E porque me chamam de Fernando?
  E porque me chamam de Otávio?
  Se para mim, sou apenas mais um novo ser vivo que veio para espalhar amor...
  Sou um pequenino grande homem
  (em forma de bebê)
  Fernando Otávio para você.
 
 
  THA©KYN
  29/12/2000
 
 
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