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 | Poesias-->FEBRE - soneto -- 21/05/2006 - 13:55 (Lílian Maial) |  |  |  |  |  |
 | FEBRE 
 Lílian Maial
 
 
 
 
 
 A boca anseia a carne delirante,
 
 Que os beijos desses lábios torneados,
 
 Lambuzam de sabores variados,
 
 O mel que escorre em fio inebriante.
 
 
 
 Meu homem, meu amigo, meu amante,
 
 É doce ver-te em versos derramados,
 
 Sorrindo co’os olhinhos marejados,
 
 Feliz de tanto amor, apaixonante.
 
 
 
 Que venham as tormentas e procelas,
 
 Em nosso leito, branda luz de velas,
 
 A iluminar os corpos de candura.
 
 
 
 Tremula, num sussurro, a nossa chama,
 
 Incendiando a paz da nossa cama:
 
 A febre desse amor não tem mais cura!
 
 
 
 
 
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