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| Poesias-->Algo Como Paixao -- 31/12/2000 - 12:01 (Lucas Alencar) |
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Qual foi o lugar em que eu estive
que não senti você? Queria saber
o porque de tanto fanatismo em mim?!
Eu não me julgo doentio por amar você
assim... E nem que eu quisesse poderia
tirar você de mim: da minha mente, do meu
sonhar, do meu coração infartado de artérias
obstruídas de amor mal resolvido.;
Sua ternura para mim funciona como o mais belo
dos paraísos, e por mais que eu queira tocá-lo
e sentí-lo ele se distancia, embora esteja cada
vez mais próximo de minha vida e de meus sonhos
noturnos.;
E se um dia quiseres me abrir, eu e meu sorriso,
nos abriremos sem qualquer questionamento...
Mas não espere muito tempo para querer abrir,
pois a vida passa e eu talvez esqueça o segredo
do sorrir.;
E para que de mim saia algum sorriso, é preciso
um motivo mais que especial... E este motivo é
a sua doce existência, que absorve o calor de
todos os amores, o brilho de todas as estrelas
e o poder de todo este universo que rege as
batidas, já infartadas, do meu coração.
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