Amo cada manhã
Entreaberta em sol,
A vontade louca de abraçar-te.
De possuir todo teu amor,
De sugar teus beijos
Em profundo êxtase.
E na corpórea fonte
De teu ser imerso
Em mim, ao âmago
De minha convulsiva alma
Itinerante
Mergulhada na luz
Do prazer insano
De teu toque.
Antropófaga, a sensação
De ter mesmo em pensamento,
Sufocada e viva,
A paixão sem limites,
Rompendo o espaço e o tempo,
Incendeia a sala morna
Do verão que infindo,
Amarelado no outono sem vazios,
E o calor que renova, renasce
Incendeia e move
O corpo que arde
Na mente glorificada e viva.
Iluminada energia
Vencendo o tempo
A morte
O destino
Desabrochando em flor,
É vida,
É tudo,
Felicidade infinita,
Neste eternizado verão.
V.M.Linden/ fevereiro de 2006.
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