LEGENDAS |
(
* )-
Texto com Registro de Direito Autoral ) |
(
! )-
Texto com Comentários |
| |
|
Poesias-->re corta ando -- 19/02/2006 - 01:27 (maria da graça ferraz) |
|
|
| |
re corta ando
mdagraça ferraz
gracias a la vida
*****
Aprendi
que nunca há um fim
de rua
Nunca!
Um muro, por exemplo,
pode ser um degrau
alto e fino apenas
Ou , uma margem
"complicada"
Ou, quem sabe, um dos lados
de um cubo de aço
Aprendi
Não há fim Não há fim
e
Fim
Não há
*****************
As coisas estão
chegando muito depressa
É como se várias portas
quizessem ter acesso a mim
e não o inverso
***************
A escultura
do pensador sentado
sobre a pedra
E eu "penso"
que é a pedra
que pensa o homem
E eu "penso"
que é a pedra
bruta, simples e pura
que lhe dá a forma,
o sentido e a textura
E eu "penso" depressa
" Mas que ...... pedra!"
*****
Não mexa nisto
Não mexa nela
A lembrança de vidro,
ainda úmida,
dolorosamente frágil
como um sininho de cristal
lançado no mar
ou como um coração
fraco antes de cessar
Sobreviverei eu à morte
de mais uma lembrança?
Para onde vão as
lembranças boas?
Para onde rolam
todas as bolas lançadas
fora do campo?
Para onde seguem
estes "recortando"?
|
|