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Poesias-->NO LABIRINTO ESTONTEANTE DO BALÉ -- 11/02/2006 - 23:47 (João Ferreira) |
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NO LABIRINTO ESTONTEANTE DO BALÉ
Jan Muá
11 de fevereiro de 2006
Sempre as assembleias
Sempre as falas e os gestos
Sempre os shows as palavras
Os comentários
E a geopolítica do gesto
Algures
Sempre algures
As palavras e as palmas
No Brasil na França
E em Portugal
Na TV
Nos salões
E na rua curiosa e movimentada
Na voz dos bons cantores
No verbo dos bons oradores
No delírio das roupas lilazes
Da paixão
Nas miméticas dançantes dos cantores
Tudo em forma de espetáculo
A orquestra sempre em serviço
E o ritmo
Os olhos vigilantes
A sondagem das toilettes e das curvas sensuais das demoiselles
O balanço do corpo
A feérica cor do ambiente
Novamente as palavras
Os raios esplendemntes de luz
A atração do salão
O rosto real falante
O personagem
Seu olhar sua bebida e seu fumo
A representação
O aceno
O bailado real insinuante de corpos jovens
As figuras imponentes do feminino audaz
O efeito visual
O faz de conta romântico
Que amacia os corpos e as almas
O cabaret
O coro da dança
O batuque
O som
Tudo o que estonteia
O ambiente
A névoa
O sonho
A entrega
O delírio
O acordar.
Jan Muá
11 de fevereiro de 2006 |
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