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| Poesias-->Poema do silêncio -- 05/02/2006 - 19:54 (Jean-Pierre Barakat) |
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Vive, em mim,
Sem princípio e sem fim,
O silêncio.
Absoluto monarca
Por sobre gestos e fatos –
A marca indissolúvel
Da minha alma.
Há tantas vozes para o meu canto,
Mundos demais para vôos astrais,
Esperança, muita, para singrar
Oceanos de quimeras.
Ora, basta-me o poema,
Nascido na ausência de som,
Para tecer certo enredo
E voltar, outra vez,
Ao taciturno degredo.
© Jean-Pierre Barakat, 05.02.2006 |
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