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| Poesias-->Filho da mãe -- 31/01/2006 - 13:23 (Riva) |
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FILHO DA MÃE
Mãe, repousa agora
teu cansaço.
O filho distante
já não chora
a falta do abraço.;
o pranto bastou,
por ora.
Pensa em ti sim.
Nos sonhos é certo,
te encontra enfim,
que a alma materna
à passear estava
lá por perto.
Além do corpo,
é alma prisioneira
do caminho torto.
Náufrago que anseia
chegar ao porto.
Mãe, no amor que cabe
em teu coração,
pede em súplica.;
silenciosa oração,
que êle volte hoje,
volte amanhã
ou um dia, quem sabe !
Riva
31/01/06
(À mãe que em espírito, também é prisioneira) |
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