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| Poesias-->Dos Eternos -- 23/12/2000 - 10:09 (José Ernesto Kappel) |
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Que, nesta data de
carência.;
Que neste dia
festeiro:
de luzes, fogos e rojões
o mundo não se acabe
e me de muita inocência!
E plena consciência!
Que a lua se abra
em espiral, e que traga
em sua meia-luz deserta,mas constante,
a felicidade - não permanente -
mais sutil e quase eterna.
Não há o que supor,
nem indagar, haverá
no tempo um lapso.
-E vários amores, vãos, em colpaso!
É ai que nesse lapso entra
meu vazio e os amores sem laço!
Mas hoje é dia de festa
e que cada um faça a sua.
E já tenho uma, bem guardada,
na soleira que a boa vizinha me empresta!
Mas a minha que seja com você.;
que sua felicidade seja constante e rija,
que o seu amor, de berço,
se espalhe pelo meu corpo - e me corrijam!
e pelo meu corpo sedento de paz!
Que seu espírito sempre sobrevoe meu corpo e
o corpo daqueles que nada tem.
Nada tem, tenho eu.
Mas não me importo
Acordo e suporto!
Se sou eu.Sou eu!
Não abro mão desta candura tão sincera!
Mas sei lá quanto tempo ela ainda espera?
Se está escrito, está escrito!
Nas palavras há milagres,
nos gestos há luz.
Que sejam nós dois
os nascentes do milagre,
gente feita prá sobreviver ao tempo
e se eternizar nele bem sauve.
E se me confundo é porque sei
de mão lavada,
e de abas largas e brilhantes
que eu ainda sou muito amado!
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