O REI DO TROCADILHO
Emílio de Menezes, um feroz tição
que queimou não corteses que viu no seu trilho,
um poeta imortal na nossa tradição,
foi também maioral no fazer trocadilho.
Um certo dia, estando numa Exposição,
que estava colocando cereais em brilho,
foi troçado e fez uma bela queimação.
Certo alguém, não cortês, ao vê-lo grita: - " É milho!"
E Emílio então: - "Você hoje está com a veia"...
E quando em fuga o vê, grita-lhe: - "Não s evada.
com isso é que me in...trigo!", ardendo-o em tiroteio.
Querendo mais castigo impor-lhe, corre e o freia,
plantando-o na cadeira de pronto observada
e proclamando à beira de todos: -“ Sentei-o!”...
(17-03-1991)
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Texto que publiquei no livro Coletânea de Poesias - Usina de Letras – 2005.
Baseado no que relata Antonio Loureiro de Souza, da Academia de Letras da Bahia, em seu livro PERFIS LITERÁRIOS (Ensaios) - Gráfia Universitária, Bahia, 1977. O diálogo entre aspas foi copiado deste livro. Pus rimas nas 6ª e 12ª sílabas. |