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Poesias-->Soneto à Gregório de Mattos e Guerra -- 22/12/2005 - 18:18 (Nelson Maia Schocair) |
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Soneto à Gregório de Mattos e Guerra
Que se expurgue o clamor de quem pragueja,
dia a dia por permitir-se otário,
doa a alma, deixa as calças na igreja
para desfrute do gentil vigário.
Fala-se de trabalho, o Zé boceja:
"Num cunsigo vivê como um canário..."
prefere a débil fé que o eleja:
cordeiro de batina de um falsário.
"Jamais roube, ou mate, ou seja obsceno"
convenceu-se ao ouvir tal homilia,
comprou um lote do eterno terreno.;
enfim irá sorrir de alegria,
escapou do inferno o bom sarraceno?
morreu de fome por vil simonia. |
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