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Poesias-->MINHA TERRA -- 10/02/2000 - 10:06 (Jefferson Carvalho) |
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Como posso deixar de falar de ti nos meus versos,
terra minha, que me viste crescer?
E traçar-te linhas de modo terso,
Terra minha, que viste o meu aurorescer?
Muito já se falou de tua beleza arquitetônica,
Até de teu entardecer.
Em sendo assim o que mais posso dizer?
Nascemos e crescemos juntos,
Cravados no cerrado, nesta terra de acalmia.
Vivemos nossa infância. Passamos a adolescência.
Hoje, crescidos, estamos ainda juntos, vivendo em autarcia.
Detestada por alguns, porém, amada pela maioria.
Tu és assim, minha cidade, que nunca deixas
Indiferente algum que te trata com aleivosia.
Por isso és única, de beleza e consciência.
Mas ainda és menina moça vestida com adornos
Próprios da pubescência
Cidade planejada, política e administrativa.
De fraternidade e de acolhida
A tanta gente que a ti chegou
Para ganhar a vida.
És, por isso, generosa terra mãe
De sulistas, nordestinos e nortistas
Que a todos recebeste em seus braços
Sem lhes contar a medida.
Espaço amplo onde a vista caminha.
De olhos postos no horizonte,
Que o sol, em declínio, contigo se alinha.
De avenidas largas não cortantes.
Te admiram quando por ti passam
Todos os guiantes.
És patrimônio histórico do mundo.
Fácil que é notar a tua beleza,
Mesmo que te olhem só por um segundo,
Isso eu digo com certeza.
Enfim, és minha terra, meu berço querido.
Terra onde nasci: meu sentimento mais profundo.
Jefferson Carvalho
bsbab345@zaz.com.br |
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