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Poesias--># -- 13/12/2005 - 00:23 (Morgana Nascimento) |
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Quando a alma tenta se desvencilhar do corpo
E começa a vagar em suas próprias incertezas
Como uma névoa fria que insurge-se em uma manhã de inverno
Sem destino certo
E de repente se dissipa
Em realidades destorcidas
De mundos paralelos
Que te fazem perguntar
- Qual é a estrada?
... caminhos de encruzilhadas!
Se não me faço entender
Pode ser que não queira ser compreendida
Ou nem mesmo haja compreensão
Apenas sei que amanhã tenho tarefas a realizar
E que mesmo o maior esmero
Não deixará impune o sofrimento d’alma
Refletido nos mais simples dos gestos
Se observar bem
Em meus ombros caídos
Trazendo o peso dos acontecimentos
Talvez possa entender porque não me faço entender
Por que afastar o “eu” da situação fática?
Talvez a resposta , se me olhares bem
Esteja em meus olhos outrora sorridentes
Iluminadas, apenas as desilusões
Carregadas por trinta anos de existência
Amadurecendo
A alegria não é sorrir
Sorrir é um exercício para o corpo
Enquanto minha felicidade é reaver as imperfeições
Abstraindo todos os reflexos responsáveis pelas mutações
Retornando ao estado original
Contemplando o sol sem hora marcada
“Olhar para o céu, olhar para o chão”
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