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Poesias-->MINHA MÃE -- 01/12/2005 - 08:52 (ANTONIO MIRANDA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


MINHA MÃE



Poema de Antonio Miranda



Minha mãe morreu atribulada

relembrando o enxoval encardido

na gaveta entreaberta

- seus desejos contrariados.



As flores nem sempre vicejam e já sucumbem

desamparadas pela Providência.



Adiou todos os prazeres

para satisfazer as vontades alheias.



Seus joelhos penitentes

e seus dedos de novenas

rogavam pelos vivos, com extrema devoção.



Sobre o colchão de penas,

enxergando a família em desespero,

acreditando no nascimento de estrelas

e na eternidade dos cristais.



Estava segura do aperfeiçoamento contínuo dos espíritos.

Morte e vida seriam fases de uma mesma existência.



Mas dizia não haver descanso algum depois da morte.





Brasília, 29 nov. 2005

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