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Poesias-->MURALHA -- 23/11/2005 - 11:28 (Paulo Pereira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




Por fim a muralha ruiu

Caiu em cacos a velha fortaleza

Ação do tempo na rocha

Transforma vagarosamente

Em areia toda sua opulência

sua supremacia deteriorada

Deixa o impenetrável vulnerável

Joga por terra seu esplendor medieval

Ação impiedosa do tempo e ventos



Por fim a muralha desaba

Vai ao chão

Sem muita cerimônia

Deixa os sentimentos em pele viva

Sangrando friamente

Em choro a ferida tende a curar-se

Pela ação natural



Por fim a muralha

Transforma-se em mica

suplica pela redenção

Paradoxal da paixão unilateral

Sem muito alardear

O vento carrega grão a grão a muralha

Envolvida em muita dor

E o verme come a carne

E todos os seus vícios
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