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Poesias-->Insônia -- 18/11/2005 - 15:01 (maria da graça almeida) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Insônia

maria da graça almeida



Ruídos externos

impedem meu sono,

gemidos da rua

imitam o inferno.

Eu fecho a cortina,

o som não se cala,

convido-o a partir,

sirenes disparam.

Remexo a cama

que assiste tal drama,

eu chamo o silêncio,

responde-me a insônia.



E assim como antes

os ruídos ressoam,

tapo os ouvidos,

porém é à toa...

Suo o pijama

e o sono, sem jeito,

molhado, reclama

do frio no meu leito.



Clareia e a chuva

cai fria e fina.

Cerro a cortina

da noite insone,

enfim, nessa hora

o som vai-se embora,

levando meu tempo

de ali repousar...



Só então percebi,

não vinham de fora

os sons contundentes

que à noite ouvi.

Era o som da minha alma

a chorar com ardor

a ausência do amor

que um dia senti.

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