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Poesias-->BOTECO CANDANGO -- 01/11/2005 - 10:20 (João Ferreira) |
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BOTECO CANDANGO
Jan Muá
Brasília, 1 de novembro de 2005
Nos botecos de minha cidade
Há alegria festa calor divertimento
E movimento
No meio do chopp alourado
E da caipirinha local
Corre o chiste
O cavaquinho
O chorinho
A amorosidade
Deslancha a paquera
A descontração
Brilha o piercing
Aparecem os brincos e as tatuagens
Sela-se a confraternização e a amizade
Nos botecos candangos
A noite se expande e acarinha
Estende o manto da paz
E torna feérico o som do violão
Nas horas pardas da vida
Quando é preciso sonhar e viver
O boteco pode ser uma pousada
Uma estalagem de beira-de-estrada
Com a arte de dispor a alma e o corpo
Para aquelas horas secretas
Que o boêmio escolhe para cantar as bordas da lua.
Jan Muá
Brasília, 1 de novembro de 2005
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