Usina de Letras
Usina de Letras
22 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63167 )
Cartas ( 21349)
Contos (13300)
Cordel (10357)
Crônicas (22578)
Discursos (3248)
Ensaios - (10657)
Erótico (13589)
Frases (51656)
Humor (20171)
Infantil (5588)
Infanto Juvenil (4933)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141277)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6351)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Ser Poeta é - Rui Pais/Florbela Spanca -- 29/10/2005 - 03:30 (Alkiria Xavier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
SER POETA É.





Ser poeta é ter uma visão dum futuro



Sem fronteiras, sem nenhum muro.



É conseguir contornar o Cabo Bojador



E derrotar esse gigante, o Adamastor.







É compreender que o Sol é a fonte da vida



Ter presente que a Terra nos dá a guarida.



Ser poeta é entender que não estamos sós



Num Cosmos remoto berço de nossos bisavós.







Ser poeta é deter o equilíbrio e a harmonia



Saber separar o mundo real do da fantasia



É alcançar com a mente que a água e o pão



Estão na base essencial da nossa alimentação.







Ser poeta é ser um mágico na poesia



Gestor do poder que detém a alquimia



É estar consciente desse mundo à parte



E ver a poesia como uma autêntica arte.







O homem chegará onde existir outra dimensão



Neste espaço-tempo em constante mutação.



Ser poeta é ter essa capacidade de discernimento



Onde não se conhecem os limites do pensamento.





Rui Pais



14/09/2005





AO LER ESTE SONETO ENTENDO REALMENTE O QUE É SER UM BOM POETA, E PARA MIM EM TERMOS DE COMPARAÇÃO, EU NEM SEQUER EXISTO, OU ESTOU NA ESCURIDÃO NUMA NOITE DE INVERNO, E ELA RECEBENDO O SOL DA ETERNIDADE NA MAIS EXUBERANTE PRIMAVERA EM QUE ELA É O ALVO DAS ATENÇÕES...





SER POETA



Ser poeta é ser mais alto, é ser maior



Do que os homens! Morder como quem beija!



É ser mendigo e dar como quem seja



Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!







É ter de mil desejos o esplendor



E não saber sequer que se deseja!



É ter cá dentro um astro que flameja,



É ter garras e asas de condor!







É ter fome, é ter sede de Infinito!



Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...



É condensar o mundo num só grito!





E é amar-te, assim, perdidamente...



É seres alma, e sangue, e vida em mim



E dizê-lo cantando a toda a gente!





Florbela Espanca





www.ruipais.com





Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui