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Poesias-->de tanto que andei -- 25/10/2005 - 22:55 (Tânia Cristina Barros de Aguiar) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
devorei tudo

com aquela velha fome juvenil



admito - nada me escapou que eu desejasse

como se essa voracidade inquieta

pudesse sorver de calmarias a tempestades

com a mesma intenção certeira



devorei tudo e tudo degustei

com o prazer das horas suculentas

onde mordiscamos cada momento

para engoli-lo qual sucuri do tempo



reconheço - a generosidade divina

alcançou meu dias

para que eu pudesse viver tudo que me apeteceu



por vezes escolhi sabores doces

por outras preferi dores

- uma acidez que busco num mormaço que me tenta

talvez para castigar-me por tantas ternuras

a cercar esse caminho



dói-me por dias

conhecer essa senda

saber de todas as possibilidades



no resto sou esse fogo aceso

ardor constante

paixão e glória

abismo e furacão



ah, minhas adagas que sangram as almas

para que despertem

se rebelem

enlouqueçam

como eu enlouqueci sem que me mandassem



vivo futucando o mundo



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