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Poesias-->frag -2 -- 13/10/2005 - 21:19 (maria da graça ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
59

Ela havia apanhado

do marido

com uma rosa

Entrara no hospital-

ferida e confusa

porque conhecera

o espinho antes da pétala,

como se o efeito

antecedesse a causa



60

Ah, se alguém

pudesse ouvir

essas paredes brancas...

Transformaria a noite

num céu alvo

com estrelas escuras

E o mistério,

alquebrado,

ainda assim, persistiria

impercrutável



61

A mão do doente

terminal

Mole..Pegajosa...Leve

E mesmo quando

a gente a solta,

ainda permanece

na nossa mão

como a roupa

de um corpo amado e despido



62

Estes corpos

indigentes abandonados

feios

Se estes casulos pudessem

saber o quanto eu os amei

no silêncio

do meu peito,

abririam as asas

sem medo



63

Os olhos das crianças

acamadas

lembram os olhos

dos santos nos quadros

Não são mórbidos!

Não são tristes!

Nem são olhos!

São portas!

Não os espie!

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