Eruditos, que já não fique o dito pelo não dito!
Plebeus, quereis de mim quê de verdade aconteceu?
Este poeta, alçado em braços de Morfeu,
fitou uma fada, déia singela, em seu feitiço...
Encantou-me! A ela o pânico no ruflar das asas...
- Oh Deus dos Céus, não vás sem mim doce quimera!
A deusa nua, feita mulher, e ainda mais bela,
Tornou da queda, eu em seus braços, salvo das águas.
Meus confessores, de tal regato voltei refeito.
Todos os versos pensei p ra ela, todos perfeitos.
Tornou do nada, e ainda molhados os seus cabelos,
Disse serena: Bravo poeta, tens meus segredos, leva-os com zelo.
Tens mais a mim, sou-te pr a sempre, mais eis teu preço:
Musa aparente - mas dois tercetos, mais dois quartetos. |