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Poesias-->HÁ UMA VOZ EM SURDINA -- 10/09/2005 - 22:40 (MARIA HILDA DE J. ALÃO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
HÁ UMA VOZ EM SURDINA





Maria Hilda de J. Alão.





Há uma voz em surdina

Entoando canção fenomenal,

E a noite, com lágrimas de neblina,

Chora em antigo vitral.



Tem o canto uma força tal,

E meu desejo é que ele ondule

Como bailarina em festival

Com seu saiote de tule.



De onde vem essa voz menina?

E essa canção sonora, triunfal?

Vêm do sonho de paz que domina

Esta mulher a Deus leal.



Meu coração pede que circule,

O estribilho diferencial,

E que nunca estridule

A voz da cigarra do mal.



E me chegou essa voz menina,

Neste momento de vendaval

Em que andamos em corda fina

Acima dum chão de cristal.



Solfeja mesmo que a maldade ulule,

E se tentar me alcançar a mão fatal

A força da cantata fará que eu pule

O largo precipício de coral.



10/09/05.

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