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Poesias-->Ao poeta -- 08/09/2005 - 22:10 (Moacir Rodrigues) |
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Ao poeta
Renata de Carvalho Ribeiro
Era manhã de neblina,
O sol nasceu no horizonte
E ainda que eu não pudesse ver,
Senti sua presença.
As margaridas coloridas
E as rosas vermelhas
Desabrocharam inocentemente.
Apegadas pelas minhas mãos.
Sou poeta de palavras tão minhas,
Meus versos exprimem meus gestos.
Não uso as palavras para dizer o que sinto,
Porque o que sinto é muito mais que palavras.
Fora da janela, a neblina manchava
A paisagem feita falso inverno.
Ah mas dentro de mim…
Dentro de mim se fez primavera.
Um anjo ao meu lado
E uma carta de um poeta
Rimas, versos, estrofes, palavras,
Eram muito mais que palavras.
Agarrei-me a cada letra,
Por menor que ela fosse,
Dentro de mim meu mundo
Pareceu, por um segundo, tão maior do que eu.
A felicidade transbordou pelos meus olhos,
Rolou pelo meu rosto
E caiu, com sabor de Vida,
Em meus lábios de filha.
Sou poeta e brinco com as palavras,
Mas hoje, as palavras de um poeta
Fizeram-me aprendiz.
(Extraído do 5º Varal de Poesias, Manguinhos, Serra/ES, Brasil).
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