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Poesias-->Senhora dos Farreiros -- 03/09/2005 - 18:19 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
corre bravo

na ira

dos desmedidos,

sem mecha,

sem parvo-

pavio,

que arde,

faz até saudade

na ausência

dos malas-prontas,

que se foram

feridos.



segue douta

de asas,

a senhora

de dois

homens,

duas portas,

duas camas

e um amor

de lascas.



segue louca,

a senhora

dos farreiros.



e avante

vento

bravio,

de sete

costados

avassala este

corpo lento

que, hoje no brejo,

já foi seu.



mulher afoita,

doita de

carne,

tem prazer

em tudo,

até no azar,

de sua pura

solidão.



tem dez,

metade de um,

pobre mulher

de ninguém,

sem nenhum.



mulher dos farreiros,

vestida de brincos

para, em todos,

morrer ferina !







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