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Poesias-->dependente -- 21/08/2005 - 00:09 (maria da graça ferraz) |
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Como quem alisasse
uma página em branco,
ela tateava as paredes
do hospital
Rosto inclinado
suavemente
Roupa folgada no
corpo magro
Olhos cheios de
pestanas
que espantavam
os sonhos como
se fossem mosquitos
Tão cheia de renúncias
Tão vazia
Tão frouxa
E ainda assim
floriria
como uma flor
com aroma de cera
E Deus, ali,
andava tonto,
rosto colado ao chão
Este último verso,
não sei de quem é,
não é meu,
talvez seja desta mulher
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