LEGENDAS |
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Poesias-->A última que morre -- 09/12/2000 - 02:34 (Anjo do Armagedon) |
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- Armagedon - 26/06/99 -
“Me falta uma companheira, Zeus!”Reclamou o homem ao Pai do Olimpo.
“Uma mulher te darei. Senhora da vida,
suave no corpo e nos gestos, arguta,
astuta, maleável, perfumada, poderosa,
mãe, amiga, irmã, esposa e curiosa.”
Veio Pandora, primeira entre muitas
deusas de nossas masculinas existências.
Do monte divino trazia entre as mãos
uma caixa que lhe afligia, incomodava,
perturbava, pela missão de a guardar
eternamente, sem seu lacre violar.
Suave Pandora, no corpo e nos gestos,
arguta inteligência, astuta mulher! E curiosa.
Abriu a caixa e, para seu pavor, descobriu
que Zeus, Senhor de toda a sabedoria
e ironia, dera-lhe um fardo para carrega
que seus ombros jamais poderiam suportar.
Saíram da caixa a Inveja, a Guerra, a Covardia.;
céleres vieram o Desespero, a Traição, a Cobiça.;
rápidas saltaram todas as desgraças do dia-a-dia.
Atônita, apavorada, já ia Pandora chorando fechar,
lacrar o depósito de tanta maldade acumulada.
Mas deteve-se ao reconhecer a última a chegar.
Era o bálsamo para os males liberados,
era a benção para toda a humanidade.
Era a Esperança, mãe dos desalentados. |
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