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Poesias-->coisas -- 20/08/2005 - 23:40 (maria da graça ferraz) |
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São tantas as coisas
achadas pelos caminhos
dos homens
De onde, as coisas vieram?
Estariam, ali, ao acaso?
Para onde elas irão?
Um anel. Uma moeda.
Uma folha de papel.
Uma palavra. Um parafuso
Pedra. Tampa de garrafa
Selo.Clipe. Grampo
Grão. Algo miúdo.
Às vezes, fico a imaginar
se não seriam os homens
é que estão estáticos
e as coisas é que passam
entre eles, e volta e meia,
um deles as acha
Às vezes...Às vezes
Fico a imaginar
se não seriam os homens
é que estão nos
caminhos das coisas
Tão aéreos. Tão vazios.
Sempre à espera
que as coisas lhes dêem
algum sentido
ou algum pretexto
São tantas as coisas!
São tantos os motivos!
São tantas as riquezas!
São tantas as vezes
"vezes" as vezes
em que eu fico a imaginar
coisas e mais coisas
diante de um espelho
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